quinta-feira, 14 de agosto de 2025

CASTELO DE MOURA, 1989

Imagem da alcáçova do castelo, no verão de 1989.

O espaço estava ainda dividido entre a parte que pertencia ao Município e uma propriedade particular. Ainda existia o que restava do armazém da Água Castello. A intervenção arqueológica no lado esquerdo arrancou em 2003. Os livros que daí resultaram estão disponíveis em https://santiagomacias.org/publi.php?livros

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

A MOURA ENCANTADA

O filme foi rodado em 1984. Tinha por título "A moura encantada" e foi dirigido por Manuel Costa e Silva (1938 –1999). O autor do argumento foi António Borges Coelho. Do filme não reza(rá) a História. Mas tem curiosidades, como Vitorino em versão príncipe árabe.

Acompanhei as filmagens em Noudar, no verão de 1984. Ao digitalizar os milhare de negativos que há lá por casa vou tendo surpresas. Com esta "reportagem" feita na altura.

terça-feira, 12 de agosto de 2025

KILMAINHAM GAOL

Quando uma visita é mais que uma visita.

A ida a Kilmainham Gaol (uma antiga prisão com longo e importante papel na libertação da Irlanda) é uma lição de História e de Cidadania. Toda a tirania inglesa, toda a imperial crueldade, está ali detalhadamente explicada. Os guias nao sao só guias: são empenhados nacionalistas que, tendo de fazer aqueles percursos várias vezes por dia o fazem (pelo menos no que nos calhou) com afinco e profissionalismo.

Conseguir bilhetes não é fácil, pelo que convém reservar com (muita) antecedência.

Ver: https://heritageireland.ie/places-to-visit/kilmainham-gaol/



segunda-feira, 11 de agosto de 2025

ESTE PAÍS NÃO É PARA NOVOS

Primeira, há uma ministra que vem falar da questão da amamentação como se fosse essa a causa de uma qualquer futura ruína do País. Veio a Ordem dos Médicos a pôr, felizmente, os pontos nos iii https://ordemdosmedicos.pt/amamentacao-e-um-direito

Depois há o inevitável Sebastião Bugalho que explicou às massas ignaras que a ministra tem um doutoramento em direito laboral 😅😅😅. Dava jeito que tivesse tido seminários de Humanidade e de Empatia

Depois, há o caos nos hospitais público.

Ontem:
4 urgências de obstetrícia e ginecologia encerradas (Almada, Setúbal, Vila Franca de Xira e Caldas da Rainha)
5 urgências 
de obstetrícia e ginecologia referenciadas (encontram-se reservadas às urgências internas e aos casos referenciados pelo CODU/INEM)

Num momento em que precisamos de crianças, num momento em temos problemas demográficos, numa altura em precisamos de gente a nascer, não arranjaram melhor tema disruptivo que o da amamentação. Ora bolas, para isso não é preciso nenhum doutoramento.

Finalmente, há estas criaturas:

domingo, 10 de agosto de 2025

O CANDIDATO PRESIDENCIAL ANTÓNIO FILIPE

Enquanto cidadão eleitor votarei no António Filipe.

sábado, 9 de agosto de 2025

O ÚLTIMO MINISTRO DE SALAZAR

Morreu há dias o último ministro ainda vivo do governo de Salazar. Em 2007 cruzei-me (sem perceber à primeira, quem era) com um ex-ministro, há muito a residir no Rio de Janeiro. Um episódio para ser relatado num destes dias.

Não perco tempo a "desejar mal". Se o ex-ministro viveu, espero que com saúde, até aos 97 anos, tanto melhor para ele. Espero que tenha tido tempo para refletir naquilo que não foi: Ministro da Justiça. Porque na repressão não há justiça. Porque na tortura não há justiça. Porque fascismo não rima com justiça. Superiormente inteligente como era, o ex-governante sabia ao que ia e com o que era, e foi, conivente.

Não embarco em coros laudatórios por razões que são iníquias.

em baixo: manifestação em frente à Prisão de Caxias, em abril de 1974, exigindo a libertação dos democratas aí encarcerados



sexta-feira, 8 de agosto de 2025

MEDITERRÂNEO - MODO DE USAR

Quase não vale a pena dizer mais nada sobre mapa. Ele fala por si. E diz muito sobre modos de vida.

Gosto de viver no Mediterrâneo. Cada vez mais.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

O ACIDENTE

Um acidente ocorrido ontem, perto de Moura, foi filmado por uma câmara de televisão colocada numa propriedade privada e, quase de seguida, disponibilizada nas redes sociais da rádio local. Hoje de manhã, o vídeo somava quase 2.000.000 de visualizações. Permito-me duvidar que seja esse o acontecimento mais importante ocorrido no meu concelho nas últimas décadas. Mas duvido que haja outro tão divulgado.

Questionei, na página da rádio, o seguinte: "Há vantagem em divulgar estas imagens? Ou pertinência informativa?". A pergunta motivou mais de 100 reações. Li meia dúzia, e reagi a duas.

E estou convencido que não, que não há qualquer pertinência informativa. Há apenas o peep-show (sim, eu também vi, porque consulto a rádio local todos os dias) e uma lógica de correiodamanhização por parte dos consumidore. Isto não serve para sensibilizar, nem para alertar, nem para nada. Poderá servir - se as imagens forem validadas - para efeitos de perícia. Nada mais.





quarta-feira, 6 de agosto de 2025

GALWAY MARXISTA

Galway é o grande centro irlandês de corridas de cavalos. Foi uma estreia divertida, mas sem grande sucesso financeiro. Melhor dizendo, sem nenhum sucesso financeiro. As apostas falharam, mas o ambiente era de grande animação, com bancadas barulhentas e agitadas. Irlanda e barulho são pleonasmos.

Ah, e não apostem num cavalo chamado Trusty Tycoon. É falhanço garantido. Também, com chances de 1 para 250...

terça-feira, 5 de agosto de 2025

ATLETAS NEUTRAIS? MAS QUE PALHAÇADA É ESTA?

Estava a ver os campeonatos de natação e dei com uma equipa NAB. À primeira não percebi. Depois é que... "espera lá! são os russos!". Se não os queriam deixar participar como Rússia, podiam ter arranjado uma designação menos imbecil.

Israel participou como Israel. Mainada!



segunda-feira, 4 de agosto de 2025

TRABALHADORES, EIS O FUTURO...

A imagem anda pela net. Diz muito do que são as intenções do patronato mais retrógrado. E diz muito do que são as intenções do Governo.

Vale a pena ler, na íntegra, os textos de Ana Sá Lopes e de Ricardo Paes Mamede, no "Público".

Escreve a primeira:

O regresso da peste grisalha e o coro indignado da amamentação
Como se o Governo não estivesse já a ser bastante bondoso com as organizações empresariais – facilitando mais nos contratos a prazo e banco de horas, por exemplo – vem agora a CIP pedir que seja legalizado o direito a despedir os velhos. Ou mais velhos, vá lá. É uma forma alternativa de combate à “peste grisalha”. Como o Expresso noticiou, a CIP quer poder despedir quem quiser com o argumento da “renovação do quadro das empresas”. Os direitos dos trabalhadores com mais anos de casa ou mais idade são atirados ao lixo. A renovação pela renovação, e não a estratégia, tornou-se um mantra nos nossos dias. Se o Governo ceder aos patrões, podemos dizer que finalmente atingimos a excelência da sociedade americana – zero direitos laborais.


Diz o segundo:

Trabalhadores descartáveis como modelo de desenvolvimento
Os mesmos que se dizem defensores da juventude e garantem querer combater a dualização do mercado de trabalho (ou seja, a diferença de direitos entre trabalhadores sujeitos a diferentes regimes contratuais) vêm agora propor medidas que agravam a precariedade precisamente entre os mais jovens. Entre 2015 e 2024, a taxa de contratos temporários entre menores de 25 anos baixou de 67,6% para 53,3%; com as medidas agora propostas é de esperar que os valores voltem a aumentar.


Ou seja, nem para velhos nem para novos. É mais para quem pode.

Junto uma imagem de Léon Blum (1872-1950). Um progressista ao qual, enquanto trabalhador, me sinto reconhecido. tivessem outros um décimo da categoria de homens como Léon Blum.


domingo, 3 de agosto de 2025

O TESOURO DO TRIÂNGULO DE FOGO

Era esse o título do segundo de quatro livrinhos de aventuras. Foram-me oferecidos algures por 1971 ou 1972. A segunda aventura passava-se na Irlanda. Durante muitos anos tive curiosidade de conhecer algumas das paisagens ali descritas. Depois de cinco dias entre Galway e Dublin fiquei ainda com mais vontade de repetir o percurso dos primos Jan (holandês) e Maria (portuguesa). E de repetir os tratos nos outros três países: Finlândia, Itália e... Portugal. Uma pequena saga que saiu da inspiração de Monique e de Jacques Wolgensinger.


sábado, 2 de agosto de 2025

AGOSTO EM LISBOA

Há duas cidades em agosto. A Lisboa turística, com gente aos magotes, e a Lisboa a caminho dos subúrbios, com os transportes mais à larga. Panteão à parte (expectativa de 18.000/19.000 visitantes em agosto...), onde há sempre gente e problemas para resolver, gosto de agosto de Lisboa. O mês mais tranquilo. A cidade assim deserta, como a da fotografia, é que não se quer. É uma recordação dos tempos da pandemia...

Segunda-feira é o regresso ao trabalho.


sexta-feira, 1 de agosto de 2025

MIGUEL URBANO RODRIGUES - 2.8.1925

Faria amanhã 100 anos. Deixou-nos na primavera de 2017, pouco tempo antes de chegar aos 92. Miguel Urbano Rodrigues nasceu em Moura, na Quinta da Esperança, bem perto do Ardila.

 

Conheci o Miguel em 1986 ou 1987. Era ele presidente da Assembleia Municipal de Moura e figura prestigiada do jornalismo. Estava eu a começar a minha carreira como técnico na Câmara de Moura. Foi o começo de uma amizade que durou três décadas. “Não me tratas por você”, deve ter sido uma das primeiras frases que me dirigiu. Uma “ordem”, bem ao seu estilo, direto e sem cerimónias.

 

Parte da sua vida está relatada em dois fascinantes livros de memórias (“O tempo e o espaço em que vivi”). Deveria ter havido um terceiro volume, que não sei se chegou a tomar forma. De qualquer maneira, nesses livros, ora sérios, ora pícaros, sempre motivados politicamente, o Miguel relata episódios que, mesmo quando são pessoais, refletem sempre o tempo e o espaço em que ele viveu. E que são um testemunho imprescindível sobre esse tempo. Boa parte da narrativa anda em torno dos jornais e de prática da escrita.

 

A saída do “Diário Ilustrado”, onde era chefe de redação, em 1957 (na sequência de um processo absurdo, que deu brado e passou fronteiras...) acabaria por dar outro rumo à vida do Miguel. Nos anos 60 está no Brasil, onde se tornará editorialista de política internacional de “O Estado de São Paulo”, o maior e mais prestigiado periódico da América Latina. Não era lugar para qualquer um... Só deixará o posto em 1974, depois de ter ido à embaixada de Portugal em Brasília. O episódio é relatado bem ao seu estilo (“fomos lá, exigimos os passaportes e pusemos o embaixador [José Hermano Saraiva] na rua”). 

 

Dizia com frequência “numa vida há muitas vidas e num homem muitos homens”, frase que se lhe aplicava na perfeição. O seu percurso foi um somatório espantoso de coisas e de acontecimentos (foi crítico tauromáquico, esteve no assalto ao Santa Maria – facto que Henrique Galvão omite –, militou no Partido Comunista Português durante mais de 50 anos, dirigiu “O diário”, foi deputado, foi comentador televisivo, viveu em Cuba e no Brasil e foi um homem de espírito progressista como poucos). Nunca perdeu a argúcia, o sentido de humor e a capacidade crítica. Temperava tudo isso com uma cultura vastíssima, que se refletia num estilo de escrita elegante e fluido.

 

Repito o que já aqui escrevi sobre ele: “Não perdoava falhas na língua portuguesa, nem a ignorância travestida de saber. Uma vez, apareceu num almoço em que estávamos um arrivista que passara pelo jornalismo e que se “interessava pelo Mediterrâneo”. E que andava “a investigar”. Sentou-se à nossa mesa. Depois de muita conversa, às tantas disparou “ó Miguel Urbano, qual é a diferença entre árabes e berberes?”. O Miguel alinhavou, de mau humor, duas ou três frases sobre a questão. A partir daí, e sempre que nos encontrávamos, recordava “aquele moço é de uma ignorância enciclopédica”.

 

Escrevi quando ele partiu que à medida que amigos nos vão deixando – começo a entrar nessa idade – há uma parte das nossas vidas que fica para trás e há uma parte de nós que já não volta. Senti isso com duas ou três pessoas muito especiais. O Miguel é, será sempre, uma delas.

 

Dele retenho uma frase essencial e cada vez mais importante nos nossos dias: “a pátria do Homem é o planeta Terra”.Foi um homem de corpo inteiro. Chamou-se Miguel Urbano Rodrigues. Foi um mourense ilustre. Amanhã é o dia do seu centenário.


Crónica em "A Planície"


quinta-feira, 31 de julho de 2025

ARGEL - MEDERSA

Ao olhar esta estampa - em Mértola, está sempre á minha frente -, comprada em Argel há cerca de 20 anos, não pude deixar de penar nos "jogos de compensações" do(s) colonialismo(s). Este medersa revivalista é obra do final do século XIX/início do século XX e foi assinada por uma arquiteto francês. Seis décadas volvidas, "je vous ai compris" e a Argélia era independente.

A palavra medersa é uma adaptação de madrasa, escola corânica. De onde resultou a pouco simpática palavra madraço = preguiçoso. Aos que se dedicam ao estudo aplicam-se (quase) sempre palavras pouco simpáticas...


quarta-feira, 30 de julho de 2025

MATADOURO DE MOURA, DEZ ANOS DEPOIS

Faz hoje 10 anos. Abriu ao público a exposição "Água - património de Moura".

Um momento marcante no mandato 2013/2017. Foi uma das muitas iniciativas que então tiveram lugar. Sobre a exposição em si já disse o que havia a dizer. Sublinho sempre que tive o enorme prazer de liderar a equipa que tornou isto possível.

terça-feira, 29 de julho de 2025

HAÏDRA...

Ao escrever, há dias, sobre a Antiguidade Tardia, não pude deixar de me lembrar da mais improvável de todas as minhas viagens: a Haïdra, na fronteira tunisino-argelina, na primavera de 2002. Uma viagem com direito a "interrogatório" policial, em plena estrada, a que se seguiu uma improvisada escolta, seguida de um almoço num restaurante numa rua deserta, batida pela vento, como nos westerns. E depois a longa passagem pelas ruínas. Foi um dos sítios onde a arqueologia se me tornou impossível. Espero um dia escrever sobre isso e explicar porquê.

Queria tanto voltar a Haïdra...

segunda-feira, 28 de julho de 2025

NACIONAL 265

Tenho três furos no meu currículo. Todos na Nacional 265. Deve ser derivado ao magnífico estado do pavimento... Tive de lá passar quatro vezes na última semana. É um caminho de cabras em versão plus.

A fotografia do google maps é de abril de 2024 e é muito lisonjeira.

Depois venham cá falar na valorização do interior...

domingo, 27 de julho de 2025

À MANEIRA ÁRABE, ISTO É, DE FORMA SELVAGEM E ILEGAL

António Araújo escreveu, para o "Público" de hoje o obituário de um terrorista chamado Moshe Zar. O texto revela uma mal disfarçada admiração para com a criatura agora desaparecida. A parágrafos tantos leio esta frase espantosa:

Moshe Zar, a quem apelidaram de “Rei das Colinas”, foi um dos pioneiros desse movimento, em que a esmagadora maioria das construções foi e é feita à maneira árabe, isto é, de forma selvagem e ilegal, prescindindo de licenças e autorizações camarárias. [o sublinhado é meu].

Não vale a pena sequer comentar ou qualificar tal afirmação. Há frases que se definem por si mesmas e que se qualificam por is próprias. E é tão bom olhar o mundo lá do alto, a partir dos tapetes fofos dos complexo de superioridade...

sábado, 26 de julho de 2025

HOMENAGEM A ANTÓNIO BORGES COELHO

Tardiamente se dá nota desta magnífica iniciativa. Não fui à sessão de homenagem (festa da padroeira oblige...), mas participei, com todo o gosto, no livro dedicado a António Borges Coelho. Uma figura de referência obrigatória na nossa historiografia. Há um antes e um depois dele.

Com quase 97 anos continua a ser recordado por todos nós. E muito bem e com toda a justiça.


sexta-feira, 25 de julho de 2025

THE HUMAN FAMILY

Agora já está disponível a versão em inglês. "The Human Family" é um trabalho de Jorge Calado para a Camara Municipal de Vila Franca de Xira. A minha fotografia é a da esquerda. Uma imagem de Palmyra (Síria), no já distante outono de 2003.

quinta-feira, 24 de julho de 2025

EXPOSITION 1937

Ouvi falar deste catálogo há meses. Consegui localizar um exemplar numa livraria na Rue Bonaparte, em Paris. O registo da exposição universal de Paris de 1937 conta com seis dezenas de trabalhos de um Pierre Verger (1902-1996) que se iniciara na fotografia poucos anos antes.

A recriação de outros mundos deu lugar, em Paris, a recantos como este (a "Tunísia" junto ao Sena). A outros exotismos se dedicaria depois Verger.

O livro já está em Mértola.


quarta-feira, 23 de julho de 2025

ALEA JACTA EST

Dia de usar a wikipedia. Por causa desta simples frase. E o Rubicao até é um rio pequeno vejam bem...

Alea iacta est ("The die is cast") is a variation of a Latin phrase (iacta alea est attributed by Suetonius to Julius Caesar on 10 January 49 BC, as he led his army across the Rubicon river in Northern Italy, in defiance of the Roman Senate and beginning a long civil war against Pompey and the Optimates. The phrase is often used to indicate events that have passed a point of no return.

Caesar probably borrowed the phrase from Menander, the famous Greek writer of comedies, as the phrase appeared in Menander's lost play Arrephoros ('The Bearer of Ritual Objects'), and Caesar was known to have considered him a great playwright. Plutarch reports that Caesar quoted these words in Greek:

Ἑλληνιστὶ πρὸς τοὺς παρόντας ἐκβοήσας, «Ἀνερρίφθω κύβος», [anerrhī́phthō kýbosδιεβίβαζε τὸν στρατόν.

He [Caesar] declared in Greek with loud voice to those who were present "Let a die be cast" and led the army across.

— Plutarch, Life of Pompey, 60.2.9

terça-feira, 22 de julho de 2025

MÁSCARA N°. 28: MOURA

Um móvel de casa de banho pode ter "cara de gente"?

Então não pode?

Série em continuação.


segunda-feira, 21 de julho de 2025

LXXIII - CRÓNICAS OLISIPONENSES: ERVA, ESSA MARCA DESCONHECIDA

Pequena peça teatral, numa bomba de gasolina lisboeta:

Personagem 1 (vendedora de cigarros eletrónicos) para o personagem 2 (cliente):

- Fuma?

Personagem 2 (para despachar):

- Não, não fumo.

Personagem 1 para personagem 3 (outro cliente, com ar um pouco alternativo):

- Fuma?

Personagem 3:

- Não fumo cigarros, só fumo erva.

Personagem 1:

- Erva? Não conheço [fica-se com a ideia que ela pensava que era uma marca de cigarros...]

Personagem 3 [em tom pedagógico]:

- É uma planta.

A personagem 1 desiste de fazer negócio e procura novos clientes.

Fim de cena. Cai o pano.

Foi o momento yá, meu do dia.


domingo, 20 de julho de 2025

FESTA 56

Foi a festa 56, desde que este modelo foi posto em prática. Falhei três, duas por razões profissionais (1993 e 1997) a outra porque houve o covid (2020).

A Festa aconteceu e foi ótima. Os dias parecem-me sempre curtos...

sábado, 19 de julho de 2025

FOGO

Há livros assim , íntimos e cheios de boas ideias, de boas palavras e de bons desejos. As palavras de Cristina Cordeiro e os desenhos de Ivone Ralha são magníficos. A edição é pequena e para distribuir por amigos. Temos o exemplar nº. 34.

E uma edição alargada, não?


sexta-feira, 18 de julho de 2025

CINEMA

Há muitos anos falaram-me neste livro. Que data do início da década de 60. Há mais de 60 anos, portanto. Não é só a queda do número de espetadores, hoje atraídos por outro tipo de oferta (mea culpa...). É também a menor importância do cinema enquanto Arte (a sétima) e, passe a expressão, o chavascal em que a ida ao cinema se tornou, entre as hediondas pipocas e os refrigerantes. Resta-nos o NIMAS e a Cinemateca. Dois oásis que vão sobrevivendo.

Nunca li o livro de John Spraos. Mas tenho agora vontade de o fazer.


quinta-feira, 17 de julho de 2025

FESTA NA FESTA

Embora continue a "estranhar" uma corrida no sábado à noite - a tradição sempre foi no domingo - esta é uma parte firme nas Festas de Moura. Não consigo precisar quando terei assistido à primeira noturna num domingo de Festa. Arriscaria dizer que entre 1970 e 1972. Um dos cavaleiros era, isso estou certo, o alentejano José Maldonado Cortes (n. 1938).

Sábado lá estarei.


quarta-feira, 16 de julho de 2025

FESTA 2025

As festas da padroeira da minha terra começam hoje. Hoje é dia de Nossa Senhora do Carmo. O rumo a partir do final da semana está traçado.

Fazendo contas assim largas só em entre 2025 e 2028 é que terei "limitações de tempo", em estar ou não estar... Isto passa/passou depressa.

LOURES

O autarca socialista de Loures encostou aos fachos. Foi, aliás, mais longe do que eles. Um dia de ignomínia e de vergonha. Para quem a tem.

O tema da habitação é um problema central nos nossos dias. É preciso decisão política. Ação determinada e coragem. Ou querem voltar aos anos 60?